O dia hoje amanheceu triste: morreu Emílio Santiago. Uma perda para a nossa música popular, uma perda para a cultura brasileira. Com sua voz privilegiada, o carioca Santiago encantou platéias em todo o Brasil e no mundo. Gravou vários álbuns, deu incontáveis entrevistas. Sempre com uma disposição e humor invejáveis.
Com a série de álbuns "Aquarela Brasileira", sucesso estrondoso de vendas, ajudou a divulgar a música popular brasileira no exterior, tendo sido comparado a Johnny Mathis e Nat King Cole. Mas ele era Emílio Santiago, um brasileiro que ajudou a dar destaque internacional para alguns de nossos maiores compositores. Ganhador de um Grammy latino, dedicou-se sempre à boa música, manteve estilo e alto padrão. Deveria ser imitado por muitos pseudocantores que se acham o máximo, mas escorregam - e muito! - em um repertório medíocre, quando não, de péssimo gosto.
Que pena, Emílio Santiago! Aos 66 anos, você ainda tinha muito o que contribuir para a MPB, para o nosso gostoso e autêntico samba. Isso, naturalmente, se a mídia deixasse, já que, ultimamente, parece que só o baixo nível tem vez nos meios de comunicação. Não importa: você, Emílio Santiago, deixou seu nome indelevelmente escrito na história da arte brasileira. Agora, vai, com certeza, deitar seu belo vozeirão nos planos superiores!
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