sábado, 15 de outubro de 2011

João Vitor - Amor para sempre

                                   
                                   Emoções de uma avó

Você já tem um mês! Passou rápido demais! Mas a emoção continua a mesma. O mesmo sentimento impossível de descrever em palavras. Aquela mistura de vontade de rir e chorar do dia em que você nasceu. As lágrimas de alegria que inundaram meus olhos quando vi você pela primeira vez. O amor tão grande que transbordava do meu coração ao olhar para sua mãe com você no colo. A vontade de gritar para a maternidade inteira: “Sou avó! O João Vitor chegou”!


E tem sido assim desde então. A partir do momento em que, com muita emoção, pelo telefone, falei com sua mãe que tinha acabado de lhe pôr no mundo e já o amamentava. A pressa de chegar para ver você. O “embrulhinho” cor-de-rosa que a enfermeira trouxe até os braços de sua mãe. Seus olhinhos semicerrados, sua boquinha aberta buscando de novo o alimento. A tentativa de guardar para sempre, pelos séculos afora, a sua imagem naquele momento, suas feições, VOCÊ!


Seu pai sorridente e ainda um pouco assustado com a pressa com que você chegou. Seus quatro avós experimentando uma felicidade inédita, um quê de incredulidade, apesar de tudo. Sua mãe, linda e tranquila, afagando e alimentando você. Um turbilhão de emoções, sem palavras.


Depois, amanheceu. E veio o dia seguinte. E vieram os outros. Ainda na maternidade, visitantes queridos foram ver você. A poderosa emoção que me dominou quando, pela primeira vez, recebi você em meus braços. Olhar seu rostinho e ver a vida se renovando. Observar o imenso carinho de seu pai com você no colo. De sua mãe, olhando embevecida para você. Fotos, muitas, muitas fotos. Para registrar aqueles mágicos instantes.


 E, então, você foi conhecer sua casa. Começou sua deliciosa rotina de mamar, dormir, ter a fraldinha trocada, tomar banho. Visitas, presentes, a tudo e a todos você parecia olhar com tranquilidade. Mas, eu, só tinha para você olhos de amor.


O mesmo amor que tenho hoje e terei para a eternidade. O mesmo carinho que me faz um ser humano melhor. A mesma preocupação que conviverá comigo para sempre. O mesmo desejo de felicidade nos meses e anos que virão. Você chegou,  João Vitor! E, com você, um sentimento que me renova: sou avó!